Sou Sombras numa estrada sem fim, sou a tempestade que tira a paz de um dia de clamaria.
Sou um caminho cheio de pedras, e uma rosa coberta de espinhos, sou em mim a ilusão de que sonhos podem se tornar reais. Sou uma esperança vaga de que os dias podem deixar de ser iguais, e que as coisas ainda podem melhorar, sou parte de mim que ja deixou de esperar.
Sou imensidão de água agitada, de maré que vai e volta, nem sempre com a mesma intensidade, e sempre com seu gosto salgado. Sou agora o que costumam chamar de inesperado, inexplicável, e porque não dizer nesse momento, inalcançável.
Folhas de árvores que balançam lentamente, por conta da ventania que avisa que vem chegando tempestade, e o cheiro de terra molhada, e abatida pela agua.! É eu sou.....
Sou também, a noite caindo, e escurecendo o céu, deixando ás sombras, tudo aquilo que ja foi claro, deixando invisível as lágrimas que estão, entre o presente e o passado.
Eu Sou tudo aquilo que não se espera ser, e que não se sonha alcançar, e ainda sim, o sou porque muito eu soube amar!
Joyce Matos(24/04/2011)