quarta-feira, 19 de outubro de 2011

 "Não me deixe só que eu tenho medo do escuro,
Eu tenho medo do inseguro, dos fantamas da minha voz "


Silêncio...

Sigo a noite com o silêncio das estrelas, o silêncio das luzes que se apagam, o silêncio entre as batidas do meu coração.
E nesse momento, tudo se escuta mais claro, tudo se faz mais raro, tudo se tem mais intenso, paro um momento na varanda, olho pro movimento nas calçadas... e nada, apenas o silêncio prevalece.
Cada movimento vira uma nota, e de cada nota se tira uma canção, de vez em quando precisamos parar no silêncio e escutar o nosso coração, ouvir suas pausas, suas causas, suas razões.
Mantenho o olhar atento, recordei então da cena que vi essa manhã! [...]Havia acabado de acordar, eram aproximadamente seis horas,a lua estava graciosa no céu, lua minguante, as seis da manhã, os raios do sol que a se levantava, clareavam suavemente a sua lateral, e la tinha um brilho, num pequenino pedaço seu, uma lua iluminada, como se fosse madrugada,algo sim,jamais havia visto antes, meu coração silenciou, e absorveu aquele magico momento.
[...]
Paro pra escutar o silêcio de minha alma gritante, que tantas coisas tem a me dizer, que tantos sonhos tem que percorrer, o vazio, não é solidão, é tempo para uma pausa...
A pausa para o meu coração, não temo o vão, todos precisamos dos nossos vãos pra nos esconder.. No meu silêncio a minha voz ecoa, a minha alma voa, no silêncio a minha paz se engrandece.

                        Joyce Matos(20/10/11)

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