A cadeira de balanço
Na frente da lareira
Sozinha balançando
Sem mais nenhuma beleza
Nem resta a esperança
Daquela que já foi sua dona
Daquela que se debruçava
E sonhava, se balançando acordada
De longe se pode ver
A poeira te corroer
E o seu brilho se perdeu
Sem cuidados, envelheceu
Ninguém sabe o que aconteceu
Porque ela se esqueceu?
E deixou para trás
A cadeira, que hoje não balança mais.
Joyce Matos 23.02.09
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